domingo, 19 de setembro de 2021

Paulo Freire já foi utilizado na educação? 🤔

 
Encontro com os ex-educandos da experiência educativa de Paulo Freire em Angicos/RN

Hoje se comemora o centenário do educador Paulo Freire, sendo que nesta foto acima, de 18 de outubro de 2018, tive a gratidão de me encontrar com os participantes da experiência de alfabetização de adultos liderada pelo educador em Angicos-RN. Sem delongas, a questão talvez polêmica que lhe trago é a seguinte: 

Será que Paulo Freire já foi utilizado, de fato, nos sistemas de ensino?

Não sei se notou, mas existe uma diferença entre a questão acima e a do título. Sendo sucinto, existe a educação, de modo geral, e a escolarização, que é um fazer mais específico da escola, concorda? Discorda? Você pode registrar um comentário sobre isso! O debate está aberto, mas sigamos em frente com a questão deste texto.

Muitos dirão que a resposta é "sim", e esses "muitos" são de "direita" e também de "esquerda", e talvez ainda de outros espectros políticos, mas são ainda estudantes de licenciatura, educadores sociais, professores, pedagogos, gestores escolares, mas... Sou de opinião de que Paulo Freire nunca foi utilizado na educação escolar, tendo ele se aproximado muito mais do que se denomina, especialmente hoje, de educação não escolar. E aí você talvez se questione com um "como assim?". Eis minha explicação, aberta ao debate (pós) crítico, mas respeitoso, ok? Eu considero que a experiência educativa de Freire, especificamente em Angicos, não ocorreu no âmbito da escolarização tradicional, mas sim ocupando outros espaços sociais com atividades educativas de alfabetização, mas vale dizer que visando algo maior do que a mera leitura textual, pois abrangia a leitura de mundo.

Considero que Freire implementou uma tendência pedagógica que incomodou e ainda hoje incomoda a sua mera possibilidade de implementação. Pois é, eu disse agora "possibilidade de implementação", porque, como mencionei, sou de opinião de que a pedagogia freireana nunca foi utilizado na educação escolar, e continuando minha argumentação, seria porque esta precisaria se expandir para além de seus muros, mas além disso de forma crítica, conscientizadora, visando a emancipação do sujeito. Essa educação teria que valorizar e contemplar em seu fazer o repertório cultural dos educandos e ainda permitir a interação de educadores sociais com diferentes formações, mas orientada por uma pedagogia.

Onde está essa educação de Paulo Freire, com tantas instituições apenas reproduzindo uma cultura organizacional que há anos "anda em círculo", girando e girando apenas em torno de si, e não dos desafios do mundo social em seu entorno?

Mas daí talvez você me diga que já o viu sendo citado por aí, não é mesmo? Inclusive agora, em seu centenário, quantas postagens e vídeos por aí, não? Pois bem, continuando com o meu ponto de vista, há anos vejo que Paulo Freire é admirado, citado, compartilhado, mencionado, relatado, homenageado, reverenciado, sendo seu nome utilizado para registro em instituições diversas, e... o que mais? Certamente há mais que eu não esteja lembrando, mas e utilizado, de fato, no dia a dia escola, no cotidiano escolar, semana a semana, mês a mês, com previsão em projeto político-pedagógico de recorrentes círculos de cultura, e que durante e ao final se faça uma autoavaliação crítica do processo? Hum?

🤨👂🏼

Minha experiência me diz que Paulo Freire, até agora, nunca foi utilizado na educação escolar, mas o que você pensa disso? Estou aberto ao diálogo (pós) crítico, mas respeitoso, pois posso (re) aprender e assim (re) ver meu ponto de vista de outro modo, agregando ou desconsiderando parte de minha argumentação. Agora a palavra está com você: deixe seu comentário!

quinta-feira, 16 de setembro de 2021

Publicado artigo sobre a atuação do professor no contexto do ensino remoto

Trecho inicial do artigo do eBook Educação no Século XXI: conceitos práticos e teóricos


Uma estudante de um curso de graduação em Pedagogia defendeu seu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) em agosto/2021, sendo aprovada, com recomendação da Banca Examinadora para que publicasse o resultado de seu estudo.

A partir da sugestão da comissão, o autor deste blog, professor orientador, investigou e descobriu então uma oportunidade de publicação em livro digital ou eBook, cuja temática sobre educação no século 21 se mostrou pertinente. Houve necessidade de adequações, e em coautoria com a discente foi possível um engajamento acadêmico na escrita necessária que viabilizasse a submissão do trabalho, em formato de artigo, em edital de seleção aberto pela editora UNIEDUSUL, ainda no final de agosto/2021.

Já em setembro, a estudante de graduação teve a grata surpresa de obter o aceite e, em seguida, uma Declaração de Publicação do artigo, intitulado "A atuação do professor do 5º ano do Ensino Fundamental no contexto do ensino remoto em tempos de pandemia", aprovado após avaliação cega pelos membros do Conselho Editorial, e ainda com a seguinte menção do Editor-Chefe: "Agradeço a escolha pela Editora UNIEDUSUL como meio de transmitir ao público científico e acadêmico o trabalho e parabenizo os autores pelo aceite de publicação".


Declaração de Publicação emitida pela Editora


Sobre este fato acadêmico, comento que "após contrair a COVID-19 em março/2021, no final de um período letivo, e ter me sentido emocionalmente abalado, com a saúde progressivamente frágil, mas me esforçando para concluir da melhor forma possível o semestre, nos meses seguintes, felizmente, consegui superar progressivamente o ocorrido. Hoje me sinto revigorado e realizado academicamente com esta publicação. Trata-se de um fazer acadêmico que nos engajamos já no final de outro período letivo, que todos sabem o quão cansativo geralmente o é. A minha maior motivação em realizar meu trabalho docente é quando constato o progresso de estudantes como ela, indo além da sala de aula tradicional, seja por meio de publicações em eventos, livros e/ou periódicos, ou ainda por meio de interações com a comunidade externa por meio da extensão universitária, que em breve fará parte da carga horária do currículo de cursos de graduação", comentou o docente.

Após apreciação e aprovação, eis que foi publicado o artigo em livro digital, também conhecido como eBook, que possui inclusive o supracitado Conselho Editorial, composto por professores de diferentes universidades.

Capa do livro digital ou eBook contendo o artigo


O conteúdo do trabalho revela o engajamento de professores da Educação Básica que buscavam realizar o melhor trabalho docente possível diante dos inúmeros desafios enfrentados. A publicação se torna assim um misto de realização acadêmica e valorização da experiência vivida pelos educadores em tempos de pandemia. O livro digital ou eBook contendo o artigo está disponível gratuitamente para ser acessado ou baixado no site da editora, especificamente no seguinte link: https://www.uniedusul.com.br/publicacao/educacao-no-seculo-xxi-conceitos-praticos-e-teoricos/null

quinta-feira, 4 de junho de 2020

É GRÁTIS: Lista com mais de 70 Sites com Cursos GRATUITOS via internet


Esteja você em período de isolamento social ou vivendo seu dia-a-dia normal, nada melhor que se manter atualizado, não é? Pois é, e acho que melhor ainda se as opções de estudo forem GRATUITAS!
É justamente isso que eu trago para você: dicas de sites contendo muitos, muitos e muitos cursos EaD virtual para você estudar on-line GRATUITAMENTE agora!
Sem maiores delongas, eis abaixo a lista, cujos links neste momento estão funcionais. Verifiquei um por um, e neste momento eles estão aí, especialmente para você!
Ah, uma coisinha importante: não esqueça de compartilhar o link desta postagem com todos os seus contatos, okay? Vamos compartilhar conhecimento e assim construir um melhor ambiente social na internet, pois a partilha pode beneficiar ao crescimento de tod@s!
Só mais um recado: para não perder novidades deste blog e de minhas redes sociais, salve este site em seus favoritos, pois pretendo atualizar de tempos em tempos esta postagem, e me siga no Instagram, Facebook e YouTube.
  1. TIM Tec
  2. FGV
  3. LIT Onlearning
  4. Faber-Castell
  5. USP
  6. Senai
  7. Sebrae
  8. Escola virtual
  9. Perestroika
  10. Insper
  11. Senac
  12. MIT
  13. Digital Innovation One
  14. Casa do Saber
  15. Progrid
  16. Sitecampus
  17. IFRS
  18. Curso CEI
  19. Desec Security
  20. EDX Harvard
  21. Harvard University
  22. Udemy
  23. Universo EaD
  24. ESPM
  25. Codenation
  26. Centro Paula Souza
  27. Coursera
  28. Linkedin Learning
  29. Stoodi
  30. FenderPlay
  31. Aulapp
  32. MEC
  33. NEE/UFF
  34. Plural Sight
  35. Escola Conquer
  36. Conecta
  37. Britannica
  38. Capacita Rede
  39. IFRJ
  40. IFRO
  41. Veduca e outros
  42. Fortaleza
  43. Para pessoas com deficiência e vulneráveis
  44. Reaprendizagem
  45. ITSRio
  46. Next Page
  47. Sapiência
  48. Ministério da cidadania
  49. UERN
  50. UNIASSELVI
  51. Governo brasileiro
  52. Metropoles
  53. NIC
  54. Pixar - Storytelling
  55. UFRN
  56. Universidade Cruzeiro
  57. ANBIMA
  58. Instituto singularidades
  59. Senado Federal
  60. Câmara dos Deputados
  61. CNJ
  62. UNA-SUS
  63. Sistema S
  64. SESI/SENAI
  65. UFPel
  66. IMD
  67. UAI TEC
  68. TOTVS
  69. Mitsubishi
  70. Huawei
  71. Fiocruz
Gostou das dicas? Comente abaixo se algum link lhe serviu. Ah, e se tiver alguma dica, já aproveite para compartilhar conosco!

domingo, 24 de maio de 2020

Minimalismo Libertário Trabalhista (MiLiT): prefácio de uma proposta de filosofia política pós-moderna



Venho refletindo sobre a crise política ao longo dos anos, mas há tempos incomodado com o funcionamento do sistema político, social e econômico do Brasil. Este texto que aqui compartilho se trata de uma espécie de prefácio de uma proposta de filosofa política pós-moderna que possa contribuir com os debates para uma futura e talvez distante superação da crise que atravessaremos neste e nos próximos anos. Embora apenas prefaciando, no sentido de algo que está em construção e sem pretensões de finalização, não se trata portanto de uma proposta fechada, pelo contrário. Trata-se de uma proposta aberta a contribuições, visando pensarmos juntos o que poderia ser planejado pelo Brasil para os próximos anos e décadas. Talvez a criação de uma wiki seja a melhor forma de tornar esta escrita mais ampliada, cujo link compartilharei ao final deste texto, mas certamente futuras conversas presenciais face a face seriam mais calorosos e quem sabe pudessem dar ainda mais vivacidade a estes ideais de vida social, política e econômica que acredito e que compartilho para autocrítica.
Bem, tenho a sensação de que o ser humano que se sente de classe média devido uma pequena ascensão social ocorrida nos últimos tempos, mas que pertence na verdade ao que chamarei de classe popular, parece estar em decadência em sua percepção de mundo e sociedade. Decai em aceitar a perda da propriedade de produtos, sendo transposto de forma subserviente à condição de mero assinante de serviços. Decai em abrir mão da obtenção de propriedades e produtos modestos pelo endividamento insustentável de curto, médio e longo prazo. Decai na inautenticidade do utilitarismo onde o outro só é relevante se for (re) utilizável. Decai ainda no questionamento sobre quando ocorrerá a próxima prática consumista ao invés do próximo encontro comunitário para busca de soluções para a sustentabilidade de seu bairro, de sua comunidade. Decai ainda no consumo consumista, ignorando que recursos são limitados, em detrimento da manutenção de melhores condições de saúde. Decai na suposta defesa da família cuja moral se esfacela em delegar sua melhoria de vida a incoerentes anti-heróis políticos. Decai ainda nas decisões em reuniões institucionais, onde não estabelece conexões entre aquilo que de fato apoia e deseja em termos sociais, com as repercussões de suas micro-decisões no aumento da criminalidade e violência social que, por efeito borboleta, em breve poderá atingir a si ou ao outro, como sua família e membros de sua comunidade. Decai no silenciamento ou submissão a um sistema de alta concentração de poder, que gera crescente desigualdade social, aceitando a mera condição de vassalo pela incapacidade de se conectar com um networking de novas ideias e práticas sociais libertárias. Decai também na submissão aos algoritmos fechados das mídias sociais e outras tecnologias de informação e comunicação, que buscam controlar e modular o funcionamento da atenção humana, que é uma das minas de ouro da sociedade pós-industrial. Todos estes aspectos, no entanto, não estão relacionadas tão somente ao individual em si, mas também à ausência de políticas públicas direcionadas a resolver ou amenizar este modo de viver e seus respectivos efeitos.
Me parece que o estabelecimento de um modo de vida autêntico se mostra distante do horizonte existencial humano, que abdica continuamente da reivindicação da retomada de um novo estado de bem estar-social, e que já está parcialmente previsto na Constituição. Nos últimos tempos tenho me dedicado em meu ócio criativo ao intuito de refletir sobre o que creio ser uma proposta de filosofia política pós-moderna prática, que possa corresponder a uma resposta macro para o atual estado de coisas que não eleva a qualidade de vida dos cidadãos.
Adentrando na questão político-partidária, penso que o único partido de esquerda no Brasil, o PSTU, possui um claro programa de implantação do socialismo, mas me parece que é eleitoralmente frágil. Pela via eleitoral não sinto que tenha chances de pautar este debate, muito menos implementá-lo, e não demonstra ter força suficiente para apoiar um amplo movimento revolucionário como ocorreu em outros países. Neste contexto vejo que não há caminho para ruptura de sistema econômico, existindo um comodismo político em outras forças desse suposto espectro, que equivocadamente são igualmente consideradas de esquerda, com meras tentativas de atores e atrizes políticos tentando se acomodar em um modo de operação de mera retomada de erros de políticas públicas estruturais do passado ou, aliás, de ausência de sua implantação, e que seriam essenciais para a superação do problemático modelo econômico e social vigente.
Agora caminhando na direção contrária, tenho a sensação de que, naquilo que é chamado socialmente de direita, temos então o neoliberalismo, que está igualmente fragilizado, não gerando os mesmos resultados pretendidos pelo mercado financeiro no passado recente do Brasil e do mundo. Com a crise mundial, o apetite por empresas estrangeiras nas ofertas de privatizações, concessões e parcerias público-privado tendem a revelar dificuldades de execução, com o estado brasileiro apresentando dificuldade em ceder recursos que ofereçam reais garantias de considerável retorno financeiro. Já o conservadorismo, sem base em fatos e conhecimento científico, me parece que tem gerado apenas devaneios saudosistas, sem impactos na melhoria da qualidade de vida socioeconômica.
Inspirado no fato de que cada filosofia política tentou responder aos fatos problemáticos de sua época e que na atual conjuntura brasileira e mundial acredito que estejamos vivendo um período de crise aguda, embora a população ainda não a sinta, mas sem ânimo social pela construção de saídas radicais à esquerda e direita, vejo então uma certa demanda por um outro tipo de proposta política para superação deste período emergencial, que poderá perdurar por anos. 
Como o estado de alienação tende a não ser superado pelo o que é entendido como soluções de direita e esquerda, permanecendo o clássico fisiologismo político nas relações humanas e a continuidade de uma mera tentativa de novamente atenuar os efeitos dos problemas estruturais da crise do modo de produção hegemônico, penso que será necessária um nova filosofia política para atravessar o período de crise sem grandes rupturas, sendo que este está prestes a se intensificar e cuja duração é indeterminada.
Chamarei provisoriamente esta filosofia política de Minimalismo Libertário Trabalhista (MiLiT), sendo passível de contínuas retificações, e com a intenção tão somente de provocar insights. Trata-se de uma proposta de pensamento político, com finalidade prática, que busca alinhar o exercício de uma nova condição de vida adaptada à nova realidade de vagaroso crescimento econômico, o que não significa que não possamos cuidar do desenvolvimento social. Neste ideal residiria um desejo de que se suplante o consumismo irracional em prol do consciente bem-estar social e progressivo crescimento econômico a partir de projetos de inovação sustentável com responsabilidade social. O minimalismo se refere à (re) utilização de materiais e peças de reposição que permita que se consertem, ampliem ou melhorem instalações e bens variados, bem como a viabilização de auto-serviços com autonomia e independência sociotécnica, gerando crescimento a partir das relações sociais com os pequenos empresários e profissionais liberais da comunidade. Já a liberdade de inovação disruptiva ou incremental seria incentivada na micropolítica do cotidiano, com apoio científico e financeiro para a implantação de negócios e projeto sociais inovadores, destinadas tanto aos pequenos empresários e profissionais liberais, quanto para os egressos de curso superiores e técnicos, pois estes possuem ideias inovadoras que necessitam de financiamento para experimentação social e em termos de negócios, mas com a devida responsabilidade social. Por fim, temos a motivação em defesa do trabalho, com investimentos que garantam serviços básicos essenciais e de qualidade à vida humana, garantindo a dignidade para os trabalhadores e suas famílias viverem seu dia a dia com estabilidade em termos de saúde física e emocional. Haverá especial atenção à educação para a vida, permeando várias atividades educativas presenciais e virtuais, que contribuam para a disseminação de fluxos de transformação contínua em uma perspectiva crítica e emancipatória.
O minimalismo cumpriria uma espécie de função moral, de cuidado de si e do cuidado junto ao outro, inspirando novos modos de organização mais simples da vida pessoal e profissional. O termo libertário está ligado aqui ao exercício da liberdade, mas com conexão comunitária, cooperativista, e não individualista. Por fim, o trabalhismo, em referência à defesa do trabalho como prática essencial à vida humana, atrelada à garantia de serviços públicos e privados de qualidade, que não pode ser desconstruída pela implementação de tecnologia sem responsabilidade social.
Continua. Juntos somos um S2












































segunda-feira, 20 de abril de 2020

Polêmica: utilizar ou não o ensino remoto ou aulas EaD no ensino presencial?

Seja no contexto emergencial de uma pandemia do coronavírus, seja no período normal de aulas, uma polêmica permeia com frequência os debates na área da educação. Trata-se de acaloradas discussões político-pedagógicas sobre a utilização ou não da educação a distância (EaD) ou de aulas remotas no ensino presencial. Para contribuir com o debate, trago para você a minha opinião no vídeo abaixo sobre os desafios e oportunidades que a educação por meio de mídias e tecnologias traz para os professores.
Se gostar do vídeo, clique em curtir, se inscreva no canal do YouTube e ative o sininho para ser notificado dos próximos vídeos. Tanto aqui neste blog, quanto lá no YouTube, existe uma área de comentários, que você pode deixar suas críticas construtivas, dúvidas e opiniões sobre o tema. Participe!

domingo, 12 de abril de 2020

Estudar na modalidade EaD: entre desafios e possibilidades


Neste momento de pandemia do coronavírus surgem lembranças de bons encontros de formação. Nesta foto, de 14 de abril de 2008, você visualiza uma aula presencial de um dos cursos de pós-graduação lato sensu EaD que estudei, o de Design Instrucional para EaD Virtual. Por que "EaD Virtual"? Bem, atualmente achamos que a Educação a Distância (EaD) é sinônimo de internet, mas na verdade existiram e ainda existem, ou (co) existem, outras formas de se fazer EaD. A utilização de internet, geralmente por meio de ambiente virtual de aprendizagem, é a forma mais atual de se fazer EaD, mas existem outras formas, mas deixemos isso para outro momento, e teremos muitos por aqui, neste blog, ou em minha página do Facebook, perfil do Instagram e ou canal do YouTube.
Para participar desta aula da foto, precisei viajar de ônibus primeiramente de Vitória-ES até João Monlevade/MG. Não conhecia o percurso, e cmo era jovem, para mim foi uma verdadeira aventura! Em seguida me desloquei, novamente de ônibus, até Itabira/MG, onde ficava localizado um Polo EaD da Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI). Relato bem rápido, mas em minhas lembranças acho que foram umas 15h de cansativa viagem, em dois ônibus, chegando cedo na rodoviária da primeira cidade mineira e tendo que aguardar o ônibus para a segunda. Tudo isso para participar deste que foi o terceiro encontro presencial, restando ainda mais dois, sendo o último para apresentação de TCC, mas que ocorreu na sede, em Itajubá/MG. Bem, mas a curiosidade desta foto é que a energia elétrica acabou justamente na hora da aula presencial! Que frustração, não? Pois é, mas o desejo de estudar foi maior. Na EaD vez ou outra surgem sim situações desafiadoras, assim como o ensino presencial possui igualmente seus desafios, não é mesmo? Eis que diante do inusitado fato insistimos no desejo de aprender, acendemos uma vela e continuamos estudando! A implementação da EaD no Brasil sempre vem acompanhada da necessidade de momentos de superação. Não é mais fácil nem mais difícil que a aula presencial, é simplesmente diferente.
Sem maiores delongas, o que quero dizer aqui com esta postagem é que a modalidade EaD tem seus desafios, inclusive de infraestrutura, que mesmo estando em tese tudo "ok" podem surgir contratempos como este. No passado, em outro estado e instituição, lembro que estudantes de cursos de graduação sofreram com instabilidades no sinal de satélite para ter aulas via teleconferência, o que causava certa frustração, pois muitos tinham que se deslocar do interior até o Polo EaD, às vezes em pleno dia de sábado.
Bem, não é difícil imaginar outros tantos problemas que a implementação da EaD precisa enfrentar, mas eu diria que ser estudante ou professor da modalidade EaD é um desafio sociotécnico educacional intenso, o que demanda dedicação e perseverança para continuar os estudos. Relembrando, trata-se de uma modalidade, ou seja, um modo de fazer educação, em tempos e lugares diferentes, mas sim, com muitos e constantes desafios. Mas a EaD é capaz de (co) produzir uma grande satisfação nos estudantes e professores após a superação das mais variadas adversidades, na medida em que se valoriza as possibilidades e vivências positivas que ocorrem. Não é fácil, exige muito planejamento para se conseguir predominante qualidade no processo, mas a EaD é sim necessária por dois motivos: pela dimensão continental que o Brasil possui, sendo ela capaz de levar conhecimento para os mais variados pontos geográficos, e ainda pela capacidade de fazer com que o acesso ao conhecimento esteja disponível on-line o tempo todo, contribuindo para um processo de formação permanente aos que compreendem que é preciso se manter atualizado com as novas formas de ensinar e aprender na era digital.
Se ficou curioso sobre o que é o designer instrucional, tema do curso, na prática, trata-se de um profissional que gere projetos educacionais para EaD  de modo a integrar os esforços dos diferentes membros de uma equipe: especialistas em conteúdos, professores, especialistas em mídias, equipe de apoio, tutores presencial e a distância, equipe técnica, entre outros. Os conhecimentos adquiridos neste curso me trouxeram novas oportunidades, tanto profissionais, me permitindo atuar com mais profissionalismo em atividades EaD que participei como professor, quanto em termos de conhecimentos que eu não teria adquirido se não tivesse feito este curso, inexistente até então em minha região, e eis aí mais uma vantagem da EaD: ter acesso a conhecimentos que não estão disponíveis no ensino presencial, ou seja, mesmo você tendo disponibilidade de tempo, ele não está sendo ofertado na sua localidade.
Bem, um dia falaremos mais sobre todos esses assuntos que abordei neste relato pessoal em minhas outras redes sociais! Por isso, se você gostou deste conteúdo, me siga: os links estão aqui no Facebook e Instagram! Além disso, se inscreva em meu canal no YouTube para ficar sabendo de meus vídeos :-) Ah, e deixe seu comentário abaixo: já estudou ou trabalha com EaD? Que desafios você precisou superar? Estou curioso para saber sobre outras experiências, pois também enriquece a minha aprendizagem. Vem comigo, vamos interagir!

terça-feira, 7 de abril de 2020

Conheça 30 cursos EaD on-line GRATUITOS para estudar AGORA

Primeiramente eu quero lhe apresentar no vídeo abaixo cinco sites para você estudar on-line de forma GRATUITA e até com emissão de certificado após a conclusão do curso.

Já no vídeo a seguir você terá acesso a 25 sites com dezenas de cursos EaD on-line GRATUITOS para você começar a estudar agora.

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